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Um dos maiores problemas atuais é pensar em tipos de geração de energia limpa. Em um mundo em que somos completamente dependentes da energia elétrica para recarregar smartphones, notebooks, televisores, refrigeradores de alimentos e mais um sem fim de produtos, é absolutamente importante que pensemos no futuro da geração de energia.

E foi pensando nisso que um casal desenvolveu um projeto muito interessante e que seria capaz de revolucionar a geração energética. Scott e Julie Brusaw, de Sandpoint: placas de captação de energia solar nas estradas, ao invés de asfalto. O projeto parece ousado, mas ao mesmo tempo bastante simples. Chamado de Solar Roadways por seus idealizadores, a invenção funcionaria através da implantação destas placas captadores de energia solar, e seriam recobertas por um expesso vidro mas que não fosse completamente liso, em função do atrito e da aderência dos pneus, mesmo em dias de chuva. O complexo seria então formado por: uma camada superior translúcida e resistente com painéis solares, luzes de LED e aquecedores. Abaixo desta, a camada de controle, composta por microprocessadores que acionam as luzes. E por fim, na parte mais interna, uma placa de distribuição da energia elétrica coletada.

A ideia é ótima, e o estado de Idaho, onde o casal vive, pareceu se interessar também, tanto que desponibilizou a quantia de US$ 750 mil para que o projeto fosse colocado em prática, para testes. O casal já conseguiu fazer um estacionamento com estes painéis solares, e tem feito testes também em calçadas e ciclovias. Esta é uma ideia realmente revolucionária e que merece receber todo o apoio em pesquisas, desenvolvimentos e aplicação.

Durante o evento Rio+20, evento ocorrido no Rio de Janeiro e que discutiu diretrizes para o desenvolvimento sustentável do planeta, o Brasil se comprometeu em desenvolver em dois anos um marco regulatório de proteção de ecossistemas. Durante a Conferência, foi discutido como a atual relação com o ambiente marinho tem comprometido algumas espécies marinhas, podendo estas virem à extinção se nenhuma medida for feita.

Atualmente, o Brasil possui a Lei de Gerenciamento Costeiro, instituída ainda em 1988. O problema é que de lá para cá muitas mudanças aconteceram, e esta lei já não dá conta do problema que pode vir a ser criado caso a relação com nossos ambientes marinhos sigam assim. A discussão e criação desde marco regulatório poderá servir como um modelo a ser adotado em outros países, e que poderá regulamentar esta situação.

A discussão para a criação deste marco regulatório já está acontecendo entre parlamentares e representantes do governo, da sociedade civil e da iniciativa privada, embora ainda de maneira  incipiente. O grande obstáculo desta discussão é conseguir um espaço nas câmaras, que, infelizmente, ainda veem o problema ambiental como secundário, principalmente em função de grande parte dos parlamentares virem dos setores empresariais, que viriam a perder lucro em função de uma regulamentação ambiental. Resta agora que fiquemos atentos, e que cobremos daqueles em que confiamos nosso voto (seja via e-mail ou telefone), para que este marco regulatório seja logo sancionado.

São impressionantes as iniciativas das grandes empresas para impedir que ideias sustentáveis ganhem força e que possam sair do papel para realmente entrar no uso cotidiano. Benito Muros é o desenvolvedor deste projeto, uma lâmpada que não queimaria. O projeto de Muros não pára por aí, o pesquisador se dedica a pesquisar maneiras para que os produtos possuam maior tempo de vida e durabilidade. Não precisa ir muito longe para se dar conta de que os grandes fabricantes não olham com bons olhos para as ideias de Muros. Em uma época de aparelhos quase descartáveis, este tipo de iniciativa tende a ser reprimida pelos grandes fabricantes.

A dita lâmpada foi criada pela OEP Eletrics, e possui um real compromisso com o meio ambiente. Além de não gerar desperdício de material, é muito mais econômica, permitindo uma economia de até 92% de energia. Segundo Muros, sua pesquisa começou depois de ficar sabendo de uma lâmpada que está ligada a 111 anos, em Livermore, Califórnia. Sabendo disto, Muros viajou até lá e pesquisou com os descendentes dos criadores da lâmpara, para saber como que ela havia sido fabricada. E foi a partir desta investigação que pode desenvolver sua lâmpada que não queima.

Quando o assunto é meio ambiente os ânimos sempre acabam um pouco tensos. É correto dizermos que muito da responsabilidade sobre o cuidado com a natureza e com a sustentabilidade vem da iniciativa governamental e privada. Entretanto, não podemos apenas colocar a culpa em alguns líderes abstratos, temos que pensar o que cada indivíduo pode fazer para cumprir a sua parte. O tópico de hoje é sobre a água, um dos principais bens do planeta e que se não for preservado acabaremos a perdendo.

Somos privilegiados, enquanto brasileiros, pela grande quantidade de água que temos no nosso país. No entanto, isso só aumenta a nossa responsabilidade. Vamos então comentar sobre alguns tópicos que podem nos fazer economizar água:

Lavar o carro e calçada – não use a mangueira. Esta é a principal recomendação. Usando a mangueira durante 15 minutos, uma vez por semana, faz com que você acabe gastando quase 15 mil litros de água ao ano. Prefira um balde, vassoura, panos e escovas.

Regar as plantas – prefira regadores. Usando regadores ao invés da mangueira, você economiza menos da metade de litros de água.

Piscina – o grande problema da piscina é a quantidade de água que é evaporada e que precisa ser reposta depois. Recomenda-se o uso de uma cobertura na piscina, que reduz em 90% a evaporação da água.

Louça – Enxague a louça toda de uma só vez, depois de ensaboar todos os ítens a serem lavados. Lavando a louça com a torneira sempre aberta gasta cerca de 240 litros de água em 15 minutos de lavagem. Abrindo-a apenas para  o enxague, este número cai para 80 litros, três vezes menos.

É, às vezes é incompreensível pensar em como ideias sustentáveis poderosas não recebem apoio para serem melhor difundidas. Em tempos em que cada pessoa possui muitos equipamentos que precisam ser recarregados a todo instante, faltava alguma ideia sustentável que desse conta desta necessidade. Recentemente foi divulgado um produto que, pela ideia, é capaz de carregar baterias apenas com o uso da luz solar. O produto funciona da seguinte maneira: você fixa o carregador portátil no vidro da sua casa, ele absorve a luz solar e armazena a energia absorvida em baterias de íons de lítio. Com este aparelho, é possível carregar completamente uma bateria em um prazo de 5 a 8 horas. A iniciativa vem de uma empresa chamada Kyuho Song & Boa Oh. Com ideias como essas, vemos um breve lampejo do que pode ser um inicio de não dependência da energia elétrica. Com tantas opções de captação de energia que temos hoje em dia, é ainda difícil pensar que dependemos tanto da energia que recebemos das nossas tomadas domésticas, de origem principalmente das usinas hidrelétricas. Vamos divulgar essa ideia, quem sabe com isso podemos exercer alguma pressão para que esse produto possa ser vendido em qualquer loja especializada, em qualquer ferragem.

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